Os esforços de Lula para eliminar o desmatamento até 2030 estão apresentando resultados positivos, com as taxas reduzindo pela metade, conforme apontam dados do governo. Entretanto, um novo estudo revelou que o desmatamento, por si só, representa apenas uma pequena parcela dos danos climáticos relacionados à Amazônia.
A extração de madeira, as queimadas e outras formas de degradação provocadas pelo homem, juntamente com os distúrbios naturais do ecossistema amazônico, estão liberando mais dióxido de carbono do que o desmatamento em larga escala, conforme indicado por pesquisas publicadas na revista PNAS.
Além disso, as condições climáticas adversas têm levado a um aumento nos incêndios na região, causando grande impacto na floresta. A pesquisa utilizou tecnologias avançadas para monitorar e quantificar essas mudanças, destacando as emissões de carbono resultantes da degradação florestal.
Segundo especialistas não envolvidos no estudo, o governo de Lula pode estar concentrando-se em demasia no desmatamento, ignorando outras formas de degradação. O monitoramento e a policiamento dessas atividades complexas são desafios a serem enfrentados para garantir a preservação ambiental.
A mudança climática está tornando ainda mais difícil controlar os incêndios na região, que agora estão se tornando mais frequentes e intensos devido às altas temperaturas e secas extremas. Portanto, é fundamental adotar medidas mais abrangentes e eficazes para proteger a Amazônia e combater os danos causados pela ação humana e pelas mudanças climáticas.