A Força Nacional está presente na região desde abril deste ano e teve sua permanência prorrogada novamente. As equipes foram acionadas durante o sábado para conter os conflitos entre indígenas e agricultores nas proximidades do sítio do Cedro.
Os confrontos se estenderam até o início da tarde, quando as equipes da Força Nacional estavam patrulhando a região próxima ao local do incidente. O Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério Público Federal foram acionados para mediar a situação, juntamente com a Polícia Federal e Militar do MS.
Apesar da presença da Força Nacional e representantes dos órgãos competentes, os conflitos voltaram a ocorrer no domingo à tarde. O episódio foi denunciado por entidades como o Cimi e a Apib. Um incêndio foi controlado por tratores e foram ouvidos disparos de arma de fogo, resultando em um agricultor ferido por uma bala de borracha.
A ação da Força Nacional incluiu o uso de gás lacrimogêneo para conter a situação, com foco em evitar um mal maior diante da exaltação dos grupos envolvidos. O Ministério da Justiça irá elaborar um boletim de ocorrência a ser avaliado pelas autoridades policiais.
Até o momento, não foram relatados novos conflitos na região. O Ministério da Justiça não especificou o número de agentes em campo, mas o Ministério dos Povos Indígenas informou que 12 agentes atuaram no sábado e 18 no domingo. Os feridos foram encaminhados para tratamento, sendo que um permanece em observação devido ao ferimento na cabeça.
A equipe do Ministério dos Povos Indígenas segue monitorando a situação para evitar a ocorrência de novos conflitos na região da Terra Indígena Lagoa Panambi em Mato Grosso do Sul.