De acordo com Luana Tavares, fundadora e CEO do Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC), o Brasil é um dos países mais atacados no mundo em termos de crimes cibernéticos. O relatório destaca a necessidade de aumentar o investimento no combate ao crime cibernético e na orientação das atividades de segurança cibernética. Comparativamente, o Brasil investe 49 vezes menos que os Estados Unidos e 15 vezes menos que o Reino Unido em cibersegurança, ajustando para o Produto Interno Bruto (PIB).
Uma das propostas levantadas pelo documento é a criação de uma estrutura central de cibersegurança, seguindo o exemplo de países mais desenvolvidos. Essa agência teria foco na educação e conscientização da sociedade em relação à cibersegurança, buscando também orientar sobre como prevenir crimes cibernéticos, principalmente os golpes aplicados por meio de dispositivos móveis.
Além disso, o documento sugere a necessidade de aprimoramento da legislação vigente para tipificar de forma mais precisa os crimes cibernéticos, bem como a implementação de uma Política Nacional de Compartilhamento de Dados de Incidentes. A criação de um centro nacional de cibersegurança é apontada como essencial para centralizar e analisar dados de incidentes, a fim de gerar inteligência para a prevenção e resposta a esses crimes.
Em resumo, o documento destaca a importância de fortalecer a segurança cibernética no Brasil, através de investimentos adequados, educação da população e aprimoramento da legislação, visando reduzir os impactos dos crimes cibernéticos na sociedade.