A partir de 1º de setembro deste ano, o preço mínimo para a venda da vintena de cigarros no varejo passará de R$ 5,00 para R$ 6,50. Além disso, a partir de 1º de novembro, a alíquota específica do IPI para maços e boxes de cigarros subirá dos atuais R$ 1,50 para R$ 2,25, mesmo com a alíquota ad valorem permanecendo em 66,70%.
Essa medida faz parte da regulamentação da reforma tributária em andamento no Congresso Nacional, que inclui os cigarros no regime do Imposto Seletivo. Esse tipo de imposto, conhecido como “imposto do pecado”, é destinado a produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, e incide uma alíquota extra sobre eles.
Com essa mudança, o governo busca não só aumentar a arrecadação através do imposto sobre os cigarros, mas também desestimular o consumo desse produto, que é reconhecidamente prejudicial à saúde. A indústria tabagista e os pontos de venda de cigarros no varejo já se preparam para se adequar às novas regras estabelecidas pelo governo.
Essa decisão do presidente Lula da Silva certamente terá impacto no mercado de cigarros e na vida dos consumidores, que sentirão essas mudanças no bolso a partir dos próximos meses. A tendência é que o preço dos cigarros aumente no varejo, o que pode levar a uma redução no consumo e, consequentemente, impactar a indústria tabagista.