O principal autor do estudo, Andrew Gorin, ficou chocado com os resultados obtidos. Ele e sua equipe realizaram datação do carbono de rochas expostas devido à redução das geleiras, analisando os níveis dos nuclídeos de berílio-10 e carbono-14. Os resultados mostraram concentrações quase zero desses nuclídeos, indicando que as rochas não estiveram expostas desde o período do Holoceno, há mais de 11,7 mil anos.
Gorin ressaltou a gravidade da situação, destacando que as geleiras estão menores do que eram desde o último período interglacial, há cerca de 115 mil anos. Para ele, essa redução é um sinal de que as condições climáticas estão mudando de forma drástica e que a civilização global está sendo impactada por essas transformações.
O estudo levanta preocupações sobre os efeitos das mudanças climáticas nas geleiras do planeta. O derretimento acelerado dessas massas de gelo pode resultar em consequências devastadoras, como o aumento do nível do mar e a escassez de água potável em diversas regiões do mundo.
Diante desse cenário alarmante, os cientistas alertam para a importância de medidas urgentes para frear o avanço do aquecimento global e preservar o meio ambiente. A humanidade enfrenta um desafio sem precedentes e ações imediatas são necessárias para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.