Repórter São Paulo – SP – Brasil

Caso de possível fraude em diploma leva à exoneração de funcionária comissionada na Câmara de Diadema e investigação policial.

Na última quarta-feira (31/07), a Câmara de Diadema tomou uma atitude enérgica ao exonerar uma funcionária comissionada que apresentou um diploma com indícios de falsificação. A servidora, identificada como Rosa Maria Tavares Caldeira, havia apresentado um certificado de conclusão de curso de MBA em Gestão Pública que foi prontamente identificado como falso pelo Legislativo. Essa ação levantou suspeitas e trouxe à tona uma investigação policial sobre o caso.

Quando questionado sobre a situação, o vereador Reinaldo Meira, responsável pela nomeação da funcionária, afirmou que não tinha como saber se o diploma apresentado era legítimo. Ele ressaltou que a responsabilidade de analisar os documentos cabe aos departamentos da Câmara e afirmou ser vítima dessa situação. Meira afirmou que confiava na capacidade da funcionária, que já havia trabalhado em outros gabinetes da Câmara, e que a exoneração foi uma surpresa para ele.

Tanto o vereador quanto a Câmara de Diadema registraram boletins de ocorrência na polícia em relação ao ocorrido. O advogado especializado em Direito Eleitoral e administrativo, Arthur Rollo, classificou a situação como falsidade ideológica e ressaltou a importância de acionar a funcionária para que os valores pagos a ela sejam devolvidos.

A Câmara de Diadema emitiu uma nota confirmando a exoneração da servidora e mencionando os sinais claros de adulteração no diploma apresentado. O documento levantou suspeitas por conter cortes no nome do responsável pela instituição e diferenças na assinatura, que indicam possíveis manipulações. A investigação policial está em andamento para esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades no caso.

Diante desse episódio, a Câmara de Diadema reforçou a importância da verificação criteriosa dos documentos apresentados por servidores comissionados e ressaltou a seriedade no combate a fraudes e irregularidades no ambiente legislativo. A exoneração da funcionária é um exemplo claro das consequências que podem ser impostas a quem tenta ludibriar as instituições públicas.

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