Maduro afirmou que o ataque foi direcionado pelo bilionário Elon Musk, proprietário da plataforma X (antigo Twitter) e de diversas indústrias, incluindo carros elétricos e satélites. Segundo o presidente venezuelano, a comissão especial terá como objetivo investigar os danos causados pelo ataque à CNE e fortalecer a segurança do sistema do país.
A tensão entre Maduro e Musk tem crescido nos últimos dias, com Musk fazendo críticas ao governo venezuelano nas redes sociais. Em abril, o bilionário também se envolveu em questões judiciais no Brasil, criticando decisões tomadas pela justiça contra grupos organizados nas redes sociais.
Enquanto isso, o CNE da Venezuela tem enfrentado pressão para divulgar as atas eleitorais que permitiriam a auditoria dos resultados das eleições, que deram a vitória a Maduro com 51,21% dos votos. A oposição, que questiona a legitimidade dos resultados, alega fraude e convocou manifestações em todo o país.
Os protestos têm escalado para atos violentos, resultando em mortos, feridos e prisões. Maduro acusa forças externas, incluindo os Estados Unidos, o tráfico de drogas colombiano e Elon Musk, de estarem por trás de um suposto plano golpista para desestabilizar a Venezuela.
O presidente venezuelano reiterou que o país está enfrentando uma tentativa de golpe de Estado, instigado por forças opositoras internas e externas. Enquanto isso, a população venezuelana aguarda o desenrolar dessa crise política, que promete trazer mais turbulência ao cenário já conturbado do país latino-americano.