Repórter São Paulo – SP – Brasil

Surfistas optam por usar capacetes em competição olímpica devido às condições perigosas das ondas em Teahupo’o, no Taiti.

A Olimpíada de Paris-2024 está trazendo muitas novidades e curiosidades, especialmente para os amantes do surfe. Diferentemente das outras modalidades, as competições dessa modalidade estão acontecendo nas praias de Teahupo’o, no Taiti, onde as condições são bastante desafiadoras.

Um dos aspectos que têm chamado a atenção do público é o uso de capacetes pelos surfistas durante as baterias. Essa prática incomum no surfe tem gerado questionamentos e debates nas redes sociais. Mas a explicação para essa escolha está diretamente ligada ao local onde as provas estão sendo realizadas.

Teahupo’o é conhecida por suas ondas perigosas, que quebram em corais afiados e rasos. O ambiente é propício para manobras radicais, como o tubo, em que o surfista entra na crista da onda. Por conta disso, alguns atletas têm optado por usar o capacete como uma medida de segurança extra.

Entre os surfistas que aderiram ao uso do capacete estão as brasileiras Tainá Hinckel e Luana Silva, assim como Filipe Toledo, conhecido como Filipinho. Já o surfista João Chianca, também conhecido como Chumbinho, utiliza o capacete em todas as etapas do Circuito Mundial como recomendação médica, após um grave acidente no Havaí em 2023.

Essa medida de segurança evidencia o desafio que os surfistas enfrentam nas águas de Teahupo’o, onde a natureza apresenta seus obstáculos e exige que os atletas estejam preparados para lidar com as condições adversas. Diante desse cenário, o uso do capacete se torna não apenas uma opção, mas uma necessidade para a proteção dos praticantes do surfe nesse ambiente único.

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