Um dos aspectos que têm chamado a atenção do público é o uso de capacetes pelos surfistas durante as baterias. Essa prática incomum no surfe tem gerado questionamentos e debates nas redes sociais. Mas a explicação para essa escolha está diretamente ligada ao local onde as provas estão sendo realizadas.
Teahupo’o é conhecida por suas ondas perigosas, que quebram em corais afiados e rasos. O ambiente é propício para manobras radicais, como o tubo, em que o surfista entra na crista da onda. Por conta disso, alguns atletas têm optado por usar o capacete como uma medida de segurança extra.
Entre os surfistas que aderiram ao uso do capacete estão as brasileiras Tainá Hinckel e Luana Silva, assim como Filipe Toledo, conhecido como Filipinho. Já o surfista João Chianca, também conhecido como Chumbinho, utiliza o capacete em todas as etapas do Circuito Mundial como recomendação médica, após um grave acidente no Havaí em 2023.
Essa medida de segurança evidencia o desafio que os surfistas enfrentam nas águas de Teahupo’o, onde a natureza apresenta seus obstáculos e exige que os atletas estejam preparados para lidar com as condições adversas. Diante desse cenário, o uso do capacete se torna não apenas uma opção, mas uma necessidade para a proteção dos praticantes do surfe nesse ambiente único.