Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente Lula determina cumprimento do arcabouço fiscal por ministros em meio a congelamento de gastos públicos de R$15 bilhões.

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez uma declaração importante nesta quarta-feira (31) sobre o cumprimento das regras fiscais por parte dos ministros do governo. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que todos os ministros respeitem o chamado arcabouço fiscal e sigam a linha estabelecida. Padilha ressaltou que, ao assumir o governo, havia uma grande crise fiscal deixada pela gestão anterior, que prejudicou as finanças públicas do país.

Durante uma entrevista a emissoras de rádio, no programa Bom Dia, Ministro, Padilha destacou os esforços para reverter essa situação e implementar medidas que garantam a estabilidade econômica. Ele enfatizou a importância do arcabouço fiscal aprovado no ano anterior, que posicionou o Brasil como o segundo país que mais atraiu investimentos estrangeiros, atraindo cerca de US$ 3,4 bilhões em investimentos em empresas brasileiras.

Recentemente, o governo federal anunciou o congelamento de R$ 15 bilhões em gastos públicos como parte de um esforço para manter a meta de déficit zero neste ano, de acordo com as diretrizes do arcabouço fiscal. Ministérios como Saúde, Cidades, Transportes e Educação foram os mais impactados por esse contingenciamento.

Um dos programas mais afetados foi o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que teve um corte significativo em seus recursos. Além disso, emendas de bancada e despesas discricionárias também foram alvo de cortes. Os ministérios e órgãos envolvidos têm até a próxima terça-feira para adotar medidas de ajuste e indicar os programas que sofrerão bloqueios.

Diante desse cenário, a determinação do presidente e a preocupação com o equilíbrio fiscal do país são aspectos que ganham destaque. O cumprimento do arcabouço fiscal e a busca por medidas que garantam a sustentabilidade econômica são fundamentais para fortalecer a confiança dos investidores e manter a estabilidade financeira do Brasil.

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