Segundo relatos do boletim de ocorrência, Zouki teria proferido xingamentos racistas contra um funcionário de uma unidade do Burger King em Moema, chamando-o de “macaco sujo”. Em resposta, o jovem identificado como Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos, teria quebrado o retrovisor do carro da advogada.
Em sua nota, Zouki alega que também foi alvo de xingamentos e que ficou revoltada ao ver seu carro danificado. Após o incidente, a advogada afirma estar enfrentando uma série de mensagens de ódio provenientes de várias fontes. Ela se dispôs a colaborar com as autoridades e enfrentar as consequências de seus atos.
A confusão teria começado devido à demora no atendimento no drive-thru da lanchonete, causada por problemas técnicos. Zouki teria reclamado do tempo de espera, sendo descrita por testemunhas como transtornada. Após um breve diálogo com Ferreira, a advogada teria proferido os xingamentos racistas que desencadearam a reação do funcionário.
A Polícia Militar foi acionada e constatou que Zouki estava embriagada, mas a advogada se recusou a fazer o teste do bafômetro. O caso foi registrado como embriaguez ao volante e preconceito de raça ou de cor. O Burger King, por sua vez, afirmou que não compactua com ofensas racistas e está colaborando com as autoridades na investigação.
Este incidente destaca a importância do combate ao racismo e da responsabilidade de cada indivíduo em suas ações e palavras. A sociedade brasileira deve refletir sobre a gravidade desse tipo de comportamento e buscar construir um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos os cidadãos.