No entanto, o desafio da inclusão não se limita apenas ao cenário esportivo. O próximo encontro do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro, trará à tona questões incômodas relacionadas à falta de diversidade no setor público. O Brasil, ao enviar documentações que evidenciam a ausência de representatividade em sua estrutura governamental, se depara com a urgência de promover mudanças significativas.
Recentemente, um evento preparatório realizado pelo Ministério da Gestão sinalizou a necessidade de transformação no serviço público, reconhecendo a exclusão de diversos grupos. Representantes de comunidades subjugadas participaram de discussões sobre a importância da diversidade na condução do país. Demandas importantes, como a garantia de direitos dos povos originários e o combate à violência contra mulheres, demonstraram a necessidade de ampliar a inclusão em todos os âmbitos da sociedade.
O debate sobre a diversidade no setor público abrange desde mudanças nos concursos públicos até a implementação de cotas mais abrangentes. A participação de corpos e ideias diversas é fundamental para o desenvolvimento do país e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. O protagonismo de negros, LGBTQIA+ e outras comunidades marginalizadas é urgente e deve ser priorizado nas decisões coletivas.
É fundamental que o espírito olímpico vivenciado em Paris sirva de inspiração para promover mudanças significativas no cenário público do Rio de Janeiro. A inclusão e a diversidade são pilares essenciais para construir um país mais justo e igualitário, onde todos tenham a oportunidade de participar e contribuir para o desenvolvimento coletivo.