O adiamento foi motivado pelas condições adversas das águas em Teahupo’o, classificadas com o código vermelho. Uma nova avaliação está prevista para a madrugada desta quarta-feira, às 0h45 (horário de Brasília). Durante as provas das oitavas de final do surf masculino, as condições do mar já indicavam a impossibilidade de realizar as competições, devido aos fortes ventos.
Quando o código vermelho é acionado, a praia é fechada para a prática do esporte, garantindo a segurança dos atletas. Cada bateria da competição tem duração de 30 minutos, permitindo que os surfistas peguem o maior número de ondas possível, sendo avaliadas de 0 a 10 de acordo com as manobras realizadas. As duas melhores ondas de cada participante são somadas para obter a pontuação final.
A competição feminina de oitavas de final também foi adiada devido às condições climáticas adversas, que impediram a entrada das competidoras na água. O forte vento afetou a formação das ondas e a organização preferiu não expor as surfistas a riscos. Essa é a segunda vez que o surfe faz parte do programa dos Jogos Olímpicos, com destaque para a conquista da medalha de ouro por Italo Ferreira em Tóquio 2021.
A modalidade de surfe é a única que não está sendo realizada na Europa nesta edição dos Jogos. O Taiti, palco da competição atual, é reconhecido por sediar uma das etapas do Circuito Mundial e pela preferência dos surfistas. A expectativa é que as condições do mar melhorem para que os atletas possam competir em segurança e garantir um espetáculo esportivo de qualidade.