A maioria das operações (54,2%) teve origem em aplicações de até R$ 1 mil, com um valor médio por operação de R$ 7.476,39. No que diz respeito aos prazos, os títulos com vencimento entre 1 e 5 anos foram os mais procurados, representando 60,3% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos corresponderam a 27,3%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos representaram 12,3% do total.
O número de investidores ativos no Tesouro Direto chegou a 2.663.214 em junho, um aumento de 44.213 investidores em relação ao mês anterior. Já o número de investidores cadastrados cresceu 17,4% em comparação com junho de 2023, com um total de 295.379 novos cadastros, totalizando 28.962.851 pessoas.
Os títulos indexados à inflação foram os mais demandados, com um total de R$ 3,06 bilhões representando 53,8% do total observado em junho. Os títulos indexados à taxa Selic, que está em 13,5% ao ano, representaram 36,1% das vendas, somando R$ 2,05 bilhões. Já os títulos prefixados foram responsáveis por 10,1% do total, com um total de R$ 575,2 milhões em vendas.
Dentre os novos títulos, destaque para o Tesouro RendA+ e o Tesouro Educa+, que apresentaram vendas de R$ 218,1 milhões e R$ 69,1 milhões, respectivamente. Na categoria de recompras, os títulos indexados à taxa Selic predominaram, totalizando R$ 1,99 bilhão or 60,8% do total.
O estoque total do Tesouro Direto fechou o mês em R$ 143,2 bilhões, um aumento de 2,5% em relação ao mês anterior. Os títulos remunerados por índices de preços foram os mais representativos, somando R$ 72,1 bilhões e correspondendo a 50,4% do estoque.
O Tesouro Direto foi criado em 2002 com o objetivo de democratizar as aplicações financeiras e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos de forma direta, via internet. Esse método de captação de recursos é uma das formas que o governo utiliza para pagar dívidas e honrar compromissos. Mais informações sobre o Tesouro Direto podem ser obtidas no site oficial.