Repórter São Paulo – SP – Brasil

Déficit do setor público cai para R$ 40,9 bilhões em junho, segundo dados do Banco Central.

O setor público consolidado apresentou um déficit de R$ 40,9 bilhões em junho deste ano, informou hoje o Banco Central. Esse valor representa uma diminuição em relação ao déficit de R$ 48,9 bilhões registrado em junho de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit chegou a R$ 272,2 bilhões, equivalente a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse resultado é 0,08 ponto percentual menor do que o déficit dos 12 meses anteriores.

O governo central, que inclui o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, juntamente com as empresas estatais, apresentaram déficits de R$ 40,2 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. Por outro lado, os governos regionais tiveram um superávit de R$ 1,1 bilhão em junho.

Os juros nominais do setor público não financeiro consolidado totalizaram R$ 94,9 bilhões em junho, um aumento significativo em comparação com os R$ 40,7 bilhões registrados no mesmo período de 2023. Essa elevação foi influenciada principalmente pelas operações de swap cambial, com perda de R$ 28,6 bilhões em junho de 2024 e ganho de R$ 20,5 bilhões em junho de 2023.

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) alcançou 62,2% do PIB em junho deste ano, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. O Banco Central destacou que esse resultado foi impactado pelos juros nominais apropriados, pelo déficit primário, pela desvalorização cambial e pela variação do PIB nominal.

Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) atingiu 77,8% do PIB em junho, com um aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. Esse aumento se deve, principalmente, aos juros nominais apropriados, às emissões líquidas, à desvalorização cambial e à variação do PIB nominal. No acumulado do ano, a DBGG aumentou 3,4 pontos percentuais em relação ao PIB, devido aos juros nominais, à emissão líquida de dívida, à desvalorização cambial e ao crescimento do PIB nominal.

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