Apesar da proclamação, o CNE não apresentou dados definitivos que sustentem os resultados. De acordo com o órgão, Maduro teria vencido com 51% dos votos contra 44% de Edmundo González Urrutia. O anúncio foi feito com 80% das urnas apuradas, gerando questionamentos devido à diferença de mais de 704 mil votos entre os candidatos.
A comunidade internacional tem pressionado a Venezuela para que apresente as atas eleitorais, a fim de verificar os resultados. A oposição denunciou a falta de acesso aos documentos, alegando ter visto apenas 40% deles, que indicavam a vitória de González Urrutia com 70% dos votos.
Elvis Amoroso defendeu a legitimidade do processo eleitoral, afirmando que os venezuelanos expressaram sua vontade de eleger Maduro em um ambiente de respeito, paz e participação democrática. O presidente do CNE ressaltou os ataques ao sistema eleitoral, mas elogiou a capacidade moral e ética da equipe que superou os obstáculos.
A proclamação de Maduro como vencedor das eleições presidenciais levanta debates e críticas, principalmente devido à falta de transparência nos resultados. A oposição continua a questionar a validade do processo eleitoral e exige a divulgação das atas para uma análise mais rigorosa. Enquanto isso, a Venezuela enfrenta pressões internacionais para esclarecer as dúvidas sobre a legitimidade das eleições.