Além disso, o Brasil reforçou o compromisso com o princípio da soberania popular e destacou a importância da verificação imparcial dos resultados eleitorais. O Itamaraty parabenizou a Venezuela pela realização das eleições de forma pacífica e ressaltou que está acompanhando de perto o processo de apuração dos votos.
Para garantir uma representação durante a votação, o governo brasileiro enviou o embaixador Celso Amorim, assessor especial de Relações Internacionais da Presidência da República, como observador. A expectativa é que o CNE venezuelano publique todas as atas com os resultados eleitorais por urna, possibilitando a verificação da correspondência entre as atas entregues aos fiscais e os resultados impressos.
Apesar do anúncio da vitória de Nicolás Maduro com 51,21% dos votos, a oposição liderada por Edmundo González não reconheceu o resultado. Líderes de diversos países adotaram diferentes posturas em relação às eleições na Venezuela, com alguns pedindo a publicação das atas e outros parabenizando Maduro pela vitória.
Nicolás Maduro, em seu discurso após a vitória, defendeu a transparência do sistema eleitoral venezuelano e pediu respeito ao resultado das urnas. As eleições na Venezuela têm sido alvo de controvérsias e desconfianças internacionais, mas observadores como o Centro Carter e a Missão de Observação da União Europeia não identificaram fraudes nos pleitos recentes.
Com a repercussão internacional das eleições venezuelanas e a diversidade de posicionamentos, a espera pela publicação dos dados detalhados das votações continua. A transparência e a legitimidade do processo eleitoral são fundamentais para manter a confiança na democracia e no respeito à vontade popular.