Doutora Aurora destacou que alguns aspectos fisiopatológicos contribuem para o aumento de infartos durante o inverno. O frio faz com que os vasos sanguíneos se contraiam, o que pode elevar a pressão arterial e sobrecarregar o coração, resultando em um maior risco de infarto. Além disso, as internações por infecções respiratórias no inverno podem desencadear a instabilidade das placas de gordura nas artérias coronárias, levando à formação de trombos que obstruem o fluxo sanguíneo.
Sintomas como dor no peito prolongada, falta de ar e cansaço podem ser indicativos de um infarto em curso. É fundamental buscar assistência médica imediatamente ao identificar esses sintomas, pois o tempo é crucial para evitar danos irreversíveis ao músculo cardíaco. O rápido atendimento, por meio de medicação ou procedimentos como a angioplastia, pode minimizar as consequências de um infarto.
O cardiologista Flavio Cure ressaltou a importância da prevenção, especialmente para pessoas com maior propensão a doenças cardiovasculares, como cardiopatas, idosos e portadores de doenças crônicas. Controlar a pressão arterial, o peso, a glicose e o colesterol, além de manter-se hidratado durante o inverno, são medidas essenciais para reduzir o risco de infarto.
Embora o infarto seja mais frequente em homens do que em mulheres, é importante que todas as pessoas, independentemente do gênero, estejam atentas aos sinais e adotem medidas preventivas, principalmente durante o inverno. Com uma abordagem preventiva e cuidados com a saúde cardiovascular, é possível reduzir o impacto do aumento de casos de infarto nessa estação.