Repórter São Paulo – SP – Brasil

Concessões de crédito livre dos bancos crescem 2,4% em junho, alcançando R$524,1 bilhões, segundo dados do Banco Central.

No último mês de junho, as concessões de crédito livre pelos bancos apresentaram um aumento significativo de 2,4% em comparação com maio, totalizando um montante de R$ 524,1 bilhões, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central. No acumulado dos últimos 12 meses até junho, o crescimento foi de 9,0%, sem considerar ajustes sazonais.

É importante ressaltar que, no segmento de crédito para pessoas físicas, houve uma queda de 4,9% nas concessões em junho, totalizando R$ 271,7 bilhões, embora o período de 12 meses ainda apresente um crescimento de 11,2%. Por outro lado, as concessões para empresas tiveram um aumento de 11,7% na margem, atingindo R$ 252,4 bilhões, com um avanço de 6,6% nos últimos 12 meses até junho.

Uma informação relevante é a queda na taxa média de juros no crédito livre em junho, em comparação com o mês anterior. A taxa passou de 39,9% (dado revisado) para 39,6% ao ano, conforme divulgado pelo Banco Central. Para as pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre registrou uma diminuição de 52,4% para 51,7% ao ano de maio para junho, enquanto para as pessoas jurídicas a taxa passou de 20,6% (dado revisado) para 20,9%.

Destaca-se também a situação do cheque especial, onde a taxa de juros subiu de 131,9% para 135,0% ao ano entre maio e junho. Já no crédito pessoal, a taxa caiu de 41,7% para 40,2% ao ano. Desde 2018, os bancos oferecem um parcelamento para dívidas no cheque especial, além da limitação dos juros em 8% ao mês desde janeiro de 2020.

Outro ponto importante é que os juros para a aquisição de veículos se mantiveram em 25,5% ao ano entre maio e junho, com base nos dados do Banco Central. A taxa média de juros no crédito total, que considera operações livres e direcionadas, foi de 27,6% ao ano em junho, representando uma queda em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Por fim, o Indicador de Custo de Crédito (ICC) se manteve estável em 21,8% ao ano de maio para junho, evidenciando a média efetiva de juros paga pelos consumidores e empresas nas operações de crédito. Em resumo, os dados do Banco Central revelam um cenário de concessões e taxas de juros no crédito que merecem atenção por parte dos consumidores e do mercado financeiro.

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