No enterro de seu filho, Cláudia afirmou que Tarcísio de Freitas segurou sua mão e a do pai do soldado, prometendo ajuda, porém, a corretora não obteve retornos nas mensagens enviadas ao governador e ao secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. A falta de suporte e a utilização do nome do filho na Operação Escudo, que resultou em 28 mortes na Baixada Santista, geram revolta em Cláudia.
Além disso, a mãe do soldado relata que nenhum entidade de direitos humanos procurou a família após a morte de Patrick. Com uma renda mensal de cerca de R$ 1.600, proveniente do trabalho autônomo dela e do marido na construção civil, Cláudia busca amparo para enfrentar a perda do filho e a situação de adversidade em que se encontram.
Apesar das promessas não cumpridas e da falta de suporte do estado, Cláudia deseja lançar o projeto Família de Anjos, para oferecer suporte jurídico e psicológico a pessoas que enfrentam a perda de entes queridos. Seu maior anseio é poder visitar a mãe, que não vê há mais de um ano, e realizar o sonho de seu filho de apresentar o bisneto à avó.
A busca por justiça e assistência por parte do governo estadual permeia a trajetória de Cláudia Reis, em meio à dor da perda e à luta por amparo diante das adversidades enfrentadas após a morte de seu único filho.