Além disso, a endometriose está ligada a uma disfunção imunológica que pode ser suprimida pelo consumo de álcool, dificultando o controle do tecido endometrial que cresce fora do útero. Outro ponto importante é o impacto do álcool no fígado, responsável por metabolizar o estrogênio nas mulheres. Desse modo, desequilíbrios nos níveis hormonais podem influenciar diretamente no crescimento do tecido endometrial.
A qualidade de vida das mulheres com endometriose também pode ser afetada pelo consumo de álcool, uma vez que o álcool pode agravar os sintomas debilitantes e interferir no sono, essencial para a recuperação e gestão da dor. Além disso, a interação do álcool com medicamentos prescritos para controlar a dor e os sintomas da endometriose pode dificultar o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes.
Para a melhoria dos sintomas, é recomendável adotar um estilo de vida saudável, incluindo a redução ou eliminação do consumo de álcool, uma dieta equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e o gerenciamento do estresse. Portanto, é importante considerar os impactos negativos do álcool na endometriose e buscar alternativas saudáveis para o bem-estar e a qualidade de vida das mulheres que sofrem com essa condição.