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Arrecadação do governo federal tem aumento recorde de 9,08% no primeiro semestre de 2024, ultrapassando R$ 1,2 trilhão.

A arrecadação do governo federal no primeiro semestre de 2024 surpreendeu positivamente, registrando um aumento real de 9,08% em relação ao mesmo período do ano anterior, descontada a inflação. Os números, divulgados pela Receita Federal, apontam que a arrecadação totalizou R$ 1,289 trilhão, um marco significativo para as finanças públicas do país.

No mês de junho, o cenário não foi diferente, com a arrecadação total das Receitas Federais atingindo R$ 208,8 bilhões, um aumento real de 11,02% em comparação com junho de 2023. Esse desempenho se refletiu tanto nas Receitas Administradas pela Receita Federal, que arrecadou R$ 1,235 trilhão no semestre com acréscimo real de 8,93%, quanto na arrecadação do PIS/Pasep e da Cofins, que cresceram 18,79% totalizando R$ 256,2 bilhões.

O bom desempenho econômico, especialmente na produção industrial e nas vendas de bens e serviços, foi apontado como um dos principais motivos para o aumento da arrecadação. Além disso, a retomada da tributação sobre os combustíveis e a exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições também contribuíram para o crescimento da arrecadação.

Outros destaques foram o crescimento real de 20,59% da arrecadação do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Capital e o aumento real de 21,26% da arrecadação do Imposto sobre a Renda da pessoa Física (IRPF). A Receita Previdenciária também apresentou uma arrecadação de R$ 316,9 bilhões no semestre, com crescimento real de 5,37%, impulsionado pelo crescimento da massa salarial e outras medidas como a postergação do pagamento da Contribuição Previdenciária para municípios em estado de calamidade pública.

Em relação às enchentes no Rio Grande do Sul, a Receita estimou uma perda de arrecadação de R$ 8 bilhões entre janeiro e junho deste ano. Apesar desse impacto, os resultados da arrecadação federal no primeiro semestre de 2024 foram considerados robustos, refletindo o bom momento da economia e a eficácia das políticas tributárias implementadas.

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