A necessidade desse fundo surgiu após a crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19, tornando-se o primeiro mecanismo de financiamento global voltado para auxiliar países vulneráveis a enfrentar surtos pandêmicos no futuro. Priya Basu, chefe executiva do projeto, ressaltou a importância da prevenção, detecção e gerenciamento de emergências de saúde, sendo esse o principal objetivo do Fundo para Pandemias.
A meta da campanha de investimentos é arrecadar US$ 2 bilhões nos próximos dois anos para garantir a continuidade das ações do fundo. Até o momento, o projeto já conseguiu arrecadar US$ 667 milhões do governo norte-americano e US$ 54 milhões do governo alemão, mostrando o interesse e a participação de instituições importantes como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial, Banco Europeu de Investimentos, FAO e OMS.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, enfatizou a importância do Fundo para Pandemias como uma forma de prevenir, preparar e responder de maneira mais eficaz a futuras pandemias. A ministra do Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, ressaltou que a iniciativa é fundamental para melhorar a preparação global para surtos de doenças infecciosas.
Como parte da primeira rodada de financiamento, a FAO participará da implementação de 12 projetos no valor de US$ 264 milhões em parceria com governos e outras agências, como a OMS, Unicef, Banco Mundial e Banco Asiático de Desenvolvimento. Dessa forma, o Fundo para Pandemias se mostra como uma importante ferramenta para fortalecer a segurança sanitária em âmbito local e global.