Durante seu discurso inflamado, Maduro questionou se os Estados Unidos e a Colômbia realizam o mesmo tipo de auditoria em seus sistemas eleitorais. Ele enfatizou a importância da transparência e segurança dos processos eleitorais, incluindo a presença de auditorias como forma de garantir a integridade do sistema.
No entanto, é válido ressaltar que no Brasil, a Justiça Eleitoral é responsável por conduzir a auditoria das urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral descreve detalhadamente o processo de auditoria, que inclui a votação paralela e a comparação dos boletins de urna impressos com os dados registrados eletronicamente.
As críticas de Maduro foram feitas em meio a uma troca de farpas com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que também se pronunciou sobre as declarações do ditador venezuelano. Lula expressou sua preocupação com a possibilidade de um “banho de sangue” caso a oposição vença as eleições na Venezuela.
Essa não foi a primeira vez que Maduro e Lula divergiram publicamente. Em março, o governo brasileiro criticou Maduro por não permitir a inscrição de uma opositora para disputar as eleições. Maduro, por sua vez, defendeu-se das críticas afirmando que um eventual governo de oposição na Venezuela resultaria em um banho de sangue, fazendo referência a eventos passados na história do país.
Maduro governa a Venezuela desde 2013, sucedendo a Hugo Chávez. Suas eleições foram marcadas por controvérsias e alegações de fraudes, o que gerou críticas e questionamentos internacionais. Com a proximidade das eleições na Venezuela, a tensão política e as trocas de acusações entre Maduro e seus opositores continuam a marcar o cenário político do país.