A escolha de Salt Lake City como sede reforça a estratégia do COI de buscar alternativas para enfrentar o desinteresse de grandes cidades em sediar os Jogos Olímpicos de Inverno. O alto custo e as questões relacionadas às mudanças climáticas têm sido desafios para os organizadores. Utah, por sua vez, conseguiu capitalizar essa situação e se vendeu como uma opção viável para futuras edições dos Jogos de Inverno.
A equipe de campanha que apresentou a candidatura de Salt Lake City contou com a presença de figuras importantes, como o governador de Utah, Spencer Cox, a prefeita de Salt Lake City, Erin Mendenhall, e a estrela do esqui alpino Lindsey Vonn. Todos estiveram presentes na reunião do COI em Paris para garantir a oficialização da cidade como sede.
Além disso, o COI também anunciou que a França sediará os Jogos Olímpicos de Inverno de 2030, que serão realizados nos Alpes Franceses. No entanto, o presidente do COI, Thomas Bach, condicionou a decisão à apresentação de garantias financeiras pelo país até o dia 1º de outubro. O presidente da França, Emmanuel Mácron, assegurou o compromisso do país em sediar o evento e garantiu que uma lei olímpica será incluída nas prioridades do novo governo.
Dessa forma, a escolha de Salt Lake City e da França como sedes dos Jogos Olímpicos de Inverno reflete a busca do COI por alternativas viáveis e sustentáveis para a realização do evento, considerando os desafios atuais e a necessidade de engajar novas cidades e países na organização dos Jogos.
