Aumento de 26% nas mortes por suicídio de policiais civis e militares no Brasil em 2023, aponta Anuário de Segurança Pública.

No Brasil, as mortes por suicídio de policiais civis e militares da ativa aumentaram significativamente em 2023, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O relatório aponta um crescimento de 26% nesse tipo de ocorrência, superando até mesmo o número de mortes em confronto dos agentes, tanto em serviço quanto de folga.

Especialistas destacam que os números ainda são subnotificados, o que sugere que a realidade pode ser ainda mais alarmante. Em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, que possuem os maiores contingentes do país, houve um aumento de 80% e 117%, respectivamente, nos casos de suicídio entre as polícias civil e militar.

Recentemente, a imprensa divulgou que os registros de suicídio entre policiais militares em São Paulo atingiram um recorde no primeiro ano da gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), com um aumento de 30% em relação ao ano anterior.

O aumento dessas mortes levanta questões sobre as condições de trabalho, saúde mental e apoio oferecido às forças de segurança. O programa de áudio “Café da Manhã”, da Folha, abordou essa temática em um episódio recente, com a participação da psicóloga Juliana Martins e da policial militar Juliana Lemes, que trataram das consequências dessas estatísticas e da importância de suporte psicológico para os profissionais.

O podcast, disponível no Spotify, plataforma parceira da Folha, traz reflexões sobre como esse cenário impacta a vida e atuação dos policiais, bem como as medidas necessárias para prevenir casos de suicídio nessas categorias profissionais.

O Café da Manhã, produzido por jornalistas experientes, é uma fonte de informação diária sobre temas relevantes da atualidade, e esse episódio em particular destaca a importância de debater a saúde mental e bem-estar dos profissionais de segurança pública.

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