As multas aplicadas em decorrência dessas infrações visam coibir uma prática que, além de ilegal, traz uma série de riscos. Balões, quando soltos, podem causar incêndios em áreas florestais, residenciais e industriais. Num contexto de mudanças climáticas e de queimadas recorrentes, a soltura de balões potencializa a degradação ambiental e coloca vidas em risco.
Para a Secretaria de Meio Ambiente, a constante vigilância e a aplicação rigorosa das normas são fundamentais para combater esse problema. As operações de fiscalização são conduzidas com apoio de outras forças de segurança e incluem a identificação e a punição dos responsáveis, sejam eles fabricantes, vendedores ou pessoas que soltam balões. A punição envolve tanto multas pecuniárias quanto, em casos mais graves, apreensão de materiais e até mesmo detenção dos envolvidos.
As campanhas de conscientização também desempenham um papel crucial nessa luta. Informar a população sobre os riscos e as consequências legais da prática baloeira é uma estratégia adotada para prevenir infrações. A educação ambiental busca formar cidadãos conscientes e responsáveis, que compreendam que diversão não pode estar atrelada a comportamentos que coloquem o meio ambiente e a segurança pública em xeque.
A problemática dos balões é um reflexo de uma questão maior: a necessidade de uma cultura de respeito ao meio ambiente. Governos, organizações não governamentais e a sociedade como um todo precisam unir esforços para promover práticas sustentáveis e seguras, coibindo ações que ameacem o equilíbrio ecológico.
Na medida em que o estado intensifica suas fiscalizações e campanhas educativas, a expectativa é a de que os registros de Autos de Infração Ambiental por prática baloeira diminuam. Entretanto, é imprescindível que a população compreenda a gravidade das implicações dessa prática e colabore na preservação do meio ambiente e na garantia de uma convivência segura e harmoniosa.