Segundo o secretário substituto da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Cleber Santos Vieira, o objetivo do evento é não apenas conhecer as experiências já em andamento nas instituições federais de ensino superior, mas também debater a possibilidade de padronizar a forma de operacionalizar as comissões de heteroidentificação.
O primeiro dia do seminário será dedicado à apresentação de estudos que analisaram o funcionamento das comissões nas universidades, além das expectativas da comunidade acadêmica composta por pró-reitores de graduação e ensino. Vieira destaca que essa iniciativa busca reconhecer e valorizar o trabalho realizado pelas instituições ao longo dos anos, ouvindo suas experiências e discutindo os métodos empregados.
De acordo com o secretário substituto, o objetivo é coletar dados suficientes para a elaboração de orientações e diretrizes que possam aprimorar o trabalho das bancas de heteroidentificação. É fundamental respeitar a autonomia das instituições de ensino que já implementaram mecanismos para garantir a eficácia das políticas de cotas.
A diversidade na operacionalização das bancas e comissões é um desafio a ser superado, sendo crucial estabelecer padrões sem desrespeitar a autonomia das instituições federais de educação. O seminário, organizado pelo MEC, busca valorizar e respeitar o histórico de cada instituição nesse processo de inclusão e promoção da equidade.