Além dos impactos sobre o VBP, o estudo apontou ganhos de R$ 45,5 bilhões sobre o Produto Interno Bruto (PIB), R$ 4,7 bilhões sobre a arrecadação de impostos, R$ 32,2 bilhões sobre a renda das famílias e a geração de cerca de 414 mil empregos. Os projetos em andamento ou em expansão pós-Jogos também contribuíram para a economia, resultando em R$ 11 bilhões sobre o VBP, R$ 5,7 bilhões sobre o PIB, R$ 590 milhões em arrecadação de impostos e 51,4 mil novos empregos.
Segundo o professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, Daniel da Mata, os ganhos dimensionados pelo estudo estavam relacionados às obras e projetos direta e indiretamente ligados aos Jogos de 2016. Esses projetos aumentaram a movimentação da economia, impactando positivamente os indicadores econômicos do município do Rio de Janeiro e beneficiando outras cidades do estado.
O impacto econômico total da Olimpíada Rio 2016 foi calculado em R$ 134,7 bilhões sobre o VBP, R$ 69,6 bilhões sobre o PIB, R$ 7,25 bilhões em impostos, R$ 49,2 bilhões sobre a renda das famílias e a geração de mais de 633,2 mil empregos. Os efeitos positivos dos Jogos Olímpicos continuaram até hoje, com projetos como museus no Porto Maravilha que continuam em operação.
O estudo também apontou um aumento nos gastos em relação ao valor previsto no dossiê de candidatura, mas ressaltou que o evento foi um dos Jogos Olímpicos mais eficientes em termos de uso racional do dinheiro público. Projetos financiados tanto pelo setor público quanto privado contribuíram para os impactos econômicos positivos gerados pelos Jogos Olímpicos Rio 2016.