O sistema ATSC 3.0, do inglês Advanced Television Systems Committee, foi escolhido após uma avaliação minuciosa que considerou todos os dados coletados desde o início do projeto em 2020. Essa escolha representa o último passo para a definição do padrão da TV 3.0, que tem sido desenvolvido com a participação de cerca de 90 pesquisadores de nove universidades brasileiras e financiamento federal.
A TV 3.0 é considerada “a televisão do futuro” e tem como objetivo integrar os serviços de internet à transmissão de sons e imagens, possibilitando aos espectadores interagir com a programação, fazer compras diretamente pela TV e desfrutar de conteúdos adicionais sob demanda. Essa nova tecnologia abrirá novas possibilidades de negócio para as emissoras e promete trazer mais praticidade e qualidade para o telespectador.
A implementação do sistema ATSC 3.0 será gradual em todo o país, mantendo a disponibilidade da programação por meio de canais abertos e gratuitos. Isso significa que os espectadores não precisarão de internet para assistir à TV, mas aqueles sem conexão de internet não terão a mesma qualidade de imagem e som, nem terão acesso aos recursos de interatividade.
O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou o impacto positivo dessa mudança, afirmando que a nova geração de TV digital integrará o conteúdo transmitido pelo serviço de radiodifusão à internet, criando novos modelos de negócios e empregos. Com a decisão do Conselho Deliberativo, o Brasil se prepara para adotar uma tecnologia avançada que promete revolucionar a experiência televisiva no país.