Beatriz Grinsztejn, que atualmente trabalha como pesquisadora no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), afirmou em entrevista que pretende levar para a sociedade internacional as boas práticas e experiências bem-sucedidas do Brasil no tratamento e prevenção do HIV. Ela destacou o programa brasileiro como “espetacular” por oferecer acesso universal e gratuito aos cidadãos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, a pesquisadora ressaltou a importância de aumentar os recursos destinados à pesquisa no país, enfatizando a necessidade de maior visibilidade internacional para captar investimentos e mostrar o potencial da ciência brasileira. Beatriz Grinsztejn também abordou a questão da credibilidade científica, defendendo o papel da pesquisa e da evidência científica como base para a formulação de políticas públicas eficazes.
A 25ª Conferência Internacional sobre Aids, que acontece entre os dias 22 e 26 de julho, reúne cerca de 15 mil participantes e tem como objetivo compartilhar conhecimentos e informações sobre a resposta à epidemia do HIV ao longo das últimas quatro décadas. Representantes do Ministério da Saúde do Brasil estarão presentes no evento para apresentar os resultados das experiências do país no combate ao HIV.
Beatriz Grinsztejn se destaca não apenas por sua expertise na área da infectologia, mas também por ser uma representante feminina e latino-americana em um cargo de liderança internacional tão relevante. Sua atuação à frente da IAS promete trazer contribuições significativas para o avanço das políticas de saúde e pesquisa relacionadas ao HIV e à AIDS em escala global.
