Essa medida tem como objetivo reduzir a possibilidade de fraudes, evitando que criminosos utilizem dispositivos diferentes dos do cliente para realizar transações Pix. Dessa forma, o BC pretende dificultar golpes nos quais os dados de login e senha são obtidos por meio de roubo ou engenharia social.
A nova exigência entrará em vigor a partir de 1º de novembro e será aplicada apenas a dispositivos de acesso que nunca foram utilizados para iniciar transações Pix anteriormente. O objetivo é garantir a segurança dos usuários sem causar transtornos aos que já realizam transações em seus dispositivos.
Além disso, o Banco Central determinou que os participantes do Pix devem adotar soluções de gerenciamento de risco de fraude para identificar transações suspeitas ou incompatíveis com o perfil do cliente. Também será obrigatório disponibilizar informações sobre cuidados para evitar fraudes em canais eletrônicos de acesso amplo aos clientes.
Outra medida importante é a verificação, a cada seis meses, se os clientes possuem histórico de fraudes registrado na base de dados do BC. Os participantes devem tratar esses clientes de forma diferenciada, seja encerrando o relacionamento ou adotando medidas como limites de tempo para autorizar transações e bloqueios preventivos.
Com essas mudanças, o Banco Central busca fortalecer a segurança nas operações realizadas via Pix, protegendo os usuários de possíveis golpes e fraudes. A expectativa é que as novas regulamentações contribuam para um ambiente mais seguro e confiável para o uso do sistema de pagamentos instantâneos.