Para avaliar a criatividade dos alunos, foram propostas questões desafiadoras, como dar três títulos para uma imagem, escrever histórias sobre a interação entre humanos e robôs, e preencher balões de diálogo em uma história em quadrinhos. O Brasil, especificamente, teve 54% de seus alunos avaliados com baixa criatividade.
Além disso, os resultados do Pisa apontaram que 73% dos alunos brasileiros possuíam desempenho insatisfatório em matemática, 50% em leitura e 55% em ciências. Isso reflete uma realidade preocupante na formação dos jovens brasileiros e levanta questões sobre a eficácia das políticas públicas de educação básica no país.
Um dos problemas frequentemente apontados é o sistema de progressão continuada, que visa evitar a evasão escolar, mas pode permitir a promoção dos alunos sem que tenham atingido os conhecimentos necessários. Acredita-se que a reprovação dos estudantes não seria a solução para os problemas educacionais no Brasil.
O investimento em educação pública também é uma questão crucial. Segundo o atual Plano Nacional de Educação, deveria se destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública até 2024. No entanto, os dados mostram que a meta está longe de ser alcançada, com um investimento estimado em menos de 4% do PIB.
Diante desse cenário, é evidente que o Brasil enfrenta desafios significativos na área da educação e que é necessário um investimento adequado e políticas eficazes para melhorar o ensino no país. A criatividade e o pensamento crítico dos estudantes são fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade mais preparada e competitiva no cenário global. A educação é a base para o progresso e a transformação social, e é preciso agir com urgência para garantir um futuro melhor para as próximas gerações.