Durante uma conferência do partido em São Bernardo, Lula enfatizou a preocupação com o aumento da violência contra as mulheres e destacou a necessidade de combater essa realidade. “Tem aumentado muito a violência, a violência contra a mulher é muito grande. E nós vamos fazer uma guerra. Vamos fazer uma guerra”, declarou o presidente. Ele ainda compartilhou uma lição aprendida com sua mãe, enfatizando que é inaceitável que um homem agrida uma mulher, sugerindo que, ao invés disso, o agressor deveria “bater na sua própria cara”.
Apesar das declarações contundentes, Lula não entrou em detalhes sobre as ações concretas que serão tomadas para enfrentar a violência contra as mulheres. No entanto, destacou a importância da qualificação profissional como uma forma de reduzir a dependência econômica que muitas mulheres têm de maridos abusivos.
As declarações do presidente vêm em um momento delicado, após ter sido criticado por comentários feitos anteriormente, em que minimizou agressões após jogos de futebol. Em uma reunião com ministros e empresários do setor alimentício, Lula mencionou um estudo que apontava um aumento de casos de violência doméstica após partidas de futebol, fazendo uma ressalva sobre a reação dos torcedores do Corinthians. No entanto, o presidente se retratou e buscou reafirmar seu compromisso com a luta contra a violência de gênero.
Dessa forma, as declarações de Lula sobre a importância de combater a violência contra a mulher ganham destaque, representando um apelo do presidente para uma intensificação das ações nesse sentido.