O caso ocorreu em 11 de junho, quando policiais militares foram ao local atender uma denúncia de briga. Ao chegar, identificaram o professor e, durante a checagem de documentos, descobriram o mandado de prisão contra ele. Veiga Filho é suspeito de ter praticado estupro de vulnerável contra estudantes de um colégio particular em outra cidade do interior paulista.
De acordo com o Diário da Justiça, o professor teria mantido relações sexuais com três adolescentes menores de 14 anos tanto em seu apartamento quanto nas dependências do colégio. O advogado de Veiga Filho, Jhonatan Wilke, afirmou que seu cliente nega as acusações e se declara inocente.
O advogado também explicou que a mudança do professor para Hortolândia teria sido o motivo da prisão preventiva, pois o juízo entendeu que houve uma tentativa de fuga. O processo está sob segredo de Justiça devido à natureza dos crimes e a reportagem não conseguiu localizar os responsáveis pelos estudantes envolvidos.
Wilke ainda alega que o professor realizava uma técnica de limpeza dos chakras nos adolescentes, sem conotação sexual, e está estudando a possibilidade de solicitar um habeas corpus para seu cliente. Carlos Veiga Filho leciona história, sociologia, filosofia e teatro em uma escola no interior do estado e já ministrou aulas no Colégio Rio Branco, em São Paulo, onde foi demitido em 2003 durante uma reestruturação interna.
O colégio emitiu uma nota repudiando qualquer ato ilícito e informando que recebeu uma mensagem sobre o período em que o professor lecionou na instituição. Destacaram também que possuem um canal de ouvidoria para receber denúncias, sugestões e reclamações. A instituição não revelou o conteúdo da mensagem recebida.