Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa, mas as chinesas resistem ao tom negativo de Wall Street e se mantêm estáveis.

As bolsas asiáticas fecharam o pregão desta sexta-feira com a maioria em baixa, refletindo a queda observada em Wall Street ontem. No entanto, as bolsas chinesas conseguiram se manter no positivo, mesmo diante desse cenário desfavorável.

O índice Taiex liderou as perdas na região, com uma queda de 2,26% em Taiwan, chegando a 22.869,26 pontos. Essa queda ainda reflete as críticas feitas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, à dominância dos taiwaneses na produção de semicondutores. Já o Hang Seng, em Hong Kong, caiu 2,03%, atingindo 17.417,68 pontos, sob pressão das ações do setor imobiliário. No Japão, o índice Nikkei recuou 0,16%, em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 1,02% em Seul.

No entanto, na China continental, os mercados registraram ganhos modestos, impulsionados pelas ações de semicondutores. A reunião do Partido Comunista chinês, conhecida como Terceiro Plenário, concluída nesta semana, não trouxe medidas de estímulos concretas, mas o Xangai Composto avançou 0,17%, e o Shenzhen Composto registrou alta de 0,34%.

Já na Oceania, a bolsa australiana teve seu segundo pregão consecutivo em queda, com o S&P/ASX 200 em Sydney caindo 0,81%, atingindo 7.971,60 pontos.

Esses movimentos nos mercados asiáticos refletem a cautela dos investidores em meio a incertezas sobre a economia global e eventuais impactos das políticas internas e externas nos mercados financeiros. A expectativa é de que essas oscilações continuem nos próximos pregões, à medida que novas informações econômicas e políticas forem sendo divulgadas.

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