Segundo informações do boletim de ocorrência, o procurador teria tentado agredir e cuspir na funcionária por ela não ter levado o refil de pipoca até ele dentro da sala de cinema. Rabello classificou o episódio como um “dia de fúria”, mas posteriormente divulgou um vídeo pedindo desculpas à mulher e se dizendo “muito envergonhado” por sua atitude inaceitável e nojenta.
Após o incidente, os advogados do procurador e da vítima chegaram a um acordo de perdão e reparação dos danos causados. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, determinou a abertura de uma investigação contra o procurador, afirmando que em seu governo não se tolera qualquer forma de violência ou conduta imprópria.
A funcionária agredida contou à Polícia Militar que o procurador exigiu o refil de pipoca sendo que esse não era o procedimento padrão da empresa. Após receber a pipoca na recepção, o homem reclamou e tentou agredir a funcionária três vezes, além de chamá-la de incompetente e cuspir nela.
Rabello, que atua na Procuradoria de Direitos Difusos, Obrigações e Patrimônio do estado, teve sua remuneração bruta revelada, que é de R$ 35,8 mil. A Advocacia-Geral afirmou não compactuar com desvios de conduta de seus integrantes e se comprometeu a investigar o caso, preservando o direito ao contraditório e à ampla defesa. A repercussão midiática do caso levantou debates sobre o tratamento respeitoso às trabalhadoras dos serviços de atendimento ao cliente.