Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, ocupando o cargo entre 1994 e 1999, além de ter sido laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Conhecido como Madiba, uma referência ao clã ao qual pertencia, e também como O Pai da Pátria, o líder sul-africano deixou um legado marcado pela reconciliação e pela busca por igualdade.
Em homenagem a essa figura histórica, o Centro Cultural São Paulo (CCSP) está promovendo uma exposição gratuita intitulada “Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação”. A mostra, composta por 50 painéis fotográficos, foi trazida ao Brasil através de uma parceria exclusiva entre o Instituto Brasil África (IBRAF) e a Nelson Mandela Foundation, entidade fundada pelo próprio Mandela em Joanesburgo.
A exposição tem como objetivo apresentar aspectos menos conhecidos da vida de Mandela, como sua fuga de um casamento arranjado e de uma vida tradicional para abraçar uma carreira política, além de mostrar um Mandela jovem, aficionado por corridas e boxe. Segundo o professor João Bosco Monte, fundador do Instituto Brasil África, a exposição revela diferentes facetas de Mandela, mostrando que, acima de tudo, ele era uma pessoa comum, com defeitos e virtudes.
A mostra ficará em cartaz até 30 de agosto no CCSP, com uma ação especial programada para o Dia Internacional Nelson Mandela. Um seminário intitulado “A vida e o legado de Nelson Mandela” será realizado na Sala Jardel Filho do CCSP, com início às 16 horas, abordando temas como as estratégias de Mandela para promover a paz, a luta contra o racismo e a discriminação, e a importância da educação para o desenvolvimento social e econômico.
Para mais informações sobre a exposição e o seminário, os interessados podem acessar o site do CCSP. A mostra já passou por Brasília e tem previsão de passar por outras cidades brasileiras até 2025, contribuindo para manter vivo o legado e a memória de um dos maiores líderes do século XX.