De acordo com o Diário Oficial da União, a Força Nacional atuará durante 90 dias, em colaboração com a Polícia Federal e as autoridades de segurança pública locais. O investimento para essas ações chegará a aproximadamente R$ 13,4 milhões, visando restabelecer a ordem nessas áreas afetadas.
Além disso, o Ministério dos Povos Indígenas anunciou a mediação dos conflitos em Mato Grosso do Sul e no Paraná, em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Os recentes episódios de violência e confrontos envolvendo indígenas em outros estados, como Paraná e Rio Grande do Sul, também demonstram a urgência de solucionar os problemas territoriais que afetam essas comunidades.
Segundo informações do próprio ministério, os ataques ocorreram durante a retomada de territórios tradicionalmente ocupados pelos indígenas, resultando em ferimentos graves, incluindo o líder indígena de 52 anos. A delimitação das terras indígenas Panambi-Lagoa Rica, em Douradina, e Amambaipegua I, em Caarapó, têm enfrentado resistência judicial, dificultando ainda mais a resolução desses conflitos.
Diante desse cenário de tensão e violência, a atuação da Força Nacional e dos órgãos de mediação é crucial para garantir a segurança e a proteção dos direitos dos povos indígenas. O enfrentamento dos conflitos fundiários e a busca por soluções justas e pacíficas devem ser prioridades das autoridades responsáveis, visando a harmonia e o respeito pelas comunidades indígenas em todo o país.