O presidente revelou que a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, o alertou sobre a sensibilidade aguçada da plateia, o que o fez decidir ler o discurso para evitar possíveis problemas. Lula reconheceu sua falta de conhecimento e afirmou que precisa aprender muito com as pessoas com deficiência para poder cuidar delas com o carinho e respeito necessários.
Além disso, Lula destacou a importância da conferência e lamentou o fato do evento ter ficado sete anos sem acontecer. Durante seu discurso, o presidente também abordou o caso de Sonia Maria de Jesus, uma mulher surda que teria sido mantida em condições de trabalho análogo à escravidão na casa do desembargador Jorge Luiz de Borba, em Santa Catarina. Lula afirmou que consultará ministros para investigar o caso e entender melhor a situação.
Vale ressaltar que Lula já foi alvo de críticas por declarações consideradas capacitistas e gordofóbicas no passado. No ano passado, por exemplo, ele gerou polêmica ao afirmar que não utilizará andador ou muleta após uma cirurgia. O presidente também demonstrou preocupação com a decisão do STF de permitir o retorno de Sonia Maria para a casa do desembargador, questionando os motivos por trás dessa determinação.
Diante desse cenário, a postura de Luiz Inácio Lula da Silva durante a conferência ressalta a importância da conscientização e do respeito às pessoas com deficiência, além de colocar em foco a necessidade de combater práticas que violem os direitos humanos e a dignidade das pessoas.