O parque, resultado de um acordo entre o município e a União para encerrar um conflito que se arrastava desde a década de 1930, ocupará uma área de 406 mil metros quadrados no local onde ficava o antigo aeroporto paulistano. Esse novo espaço tem potencial para se tornar uma importante área de lazer ao ar livre na cidade, seguindo o exemplo do Ibirapuera.
Diferente do Ibirapuera, que já contava com uma infraestrutura consolidada ao ser concedido à iniciativa privada, o novo parque do Campo de Marte será implantado do zero. Isso torna o projeto economicamente desafiador, conforme destacado por especialistas em parcerias público-privadas.
Com um investimento mínimo previsto de quase R$ 615 milhões ao longo de 35 anos, a concessão do parque deverá se sustentar principalmente através da exploração da publicidade e da realização de eventos. Para tornar o parque atrativo, o edital passou por ajustes, como a retirada da obrigatoriedade de incluir um museu aeroespacial no projeto, optando por um centro de eventos, visto como mais viável economicamente.
A proximidade do Campo de Marte com o complexo do Anhembi, Expo Center Norte e bairros centrais, aliada à presença de áreas verdes, equipamentos esportivos e potencial para eventos, torna o novo parque uma perspectiva promissora para a cidade de São Paulo, atraindo não apenas moradores locais, mas também turistas de todo o Brasil e do mundo. Todos esses elementos reforçam a importância e o potencial desse novo empreendimento para a capital paulista.
