O caso veio à tona em setembro de 2022, quando Eddy Junior gravou um vídeo onde Morrone o insultava com termos racistas, se recusando a compartilhar o elevador com ele. A repercussão nas redes sociais fez com que o condomínio United Home e Work movesse uma ação para expulsar a moradora, alegando repetidas perturbações de sossego e ofensas aos outros moradores, além das acusações de racismo.
A juíza Laura de Mattos Almeida, da 2ª Vara Cível de São Paulo, determinou que Elisabeth Morrone e seu filho deixem o local em 90 dias, ressaltando o comportamento antissocial da condômina. O advogado de defesa afirmou que recorrerá da decisão, alegando omissão e falta de trânsito em julgado, mas ressaltou que a restrição não afeta o direito de propriedade da aposentada.
De acordo com a magistrada, as multas aplicadas pela administração do condomínio e o comportamento agressivo do filho de Morrone corroboram a incompatibilidade de convivência com os demais moradores. O advogado que representa o condomínio destacou que a acusação de racismo foi o principal motivo para a expulsão, após diversas advertências e multas anteriores.
A defesa da aposentada alegou que ela é idosa e vive com um filho especial, mencionando que a suposta ofensa racista foi motivada pelo barulho causado pelo vizinho. No entanto, testemunhas e registros documentais descartaram as alegações, reforçando a decisão da justiça pela expulsão de Elisabeth Morrone e seu filho do condomínio.