O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,483, registrando uma alta de R$ 0,054 (+1%) em relação ao dia anterior. A moeda norte-americana operou em ascensão ao longo de toda a quarta-feira, atingindo seu pico no final da manhã e se aproximando das máximas do dia. Com essa variação, o dólar acumula uma queda de 1,88% no mês de julho, mas apresenta uma alta de 12,98% desde o início do ano.
Já a bolsa de valores brasileira, representada pelo índice Ibovespa, retomou o movimento de alta e encerrou o dia com 129.465 pontos, registrando uma valorização de 0,27%. O mercado de ações apresentou uma jornada volátil, com destaque para o desempenho positivo das empresas do setor petrolífero e a queda das empresas de mineração, devido à desaceleração da economia chinesa.
As notícias provenientes da Ásia exerceram pressão sobre os mercados emergentes, com destaque para o Japão, onde suspeitas de intervenção do Banco Central no iene estimularam a migração de investimentos internacionais para o país. Essa movimentação impactou a cotação do dólar em outras economias em desenvolvimento, incluindo o Brasil.
A divulgação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, que registrou uma desaceleração de 4,7% no segundo trimestre em comparação ao ano anterior, também influenciou o cenário financeiro global. O menor desempenho econômico da China afeta diretamente os países exportadores de commodities, como o Brasil, que enfrentam uma redução nas exportações para o gigante asiático.
Além disso, as tensões eleitorais nos Estados Unidos, agravadas pelo recente atentado contra o ex-presidente Donald Trump, contribuem para a volatilidade do dólar. Diante de um contexto marcado por incertezas e oscilações, os investidores se mantêm atentos às notícias vindas tanto do mercado internacional quanto do cenário político interno, em busca de sinais que possam orientar suas decisões no mercado financeiro.