Damares Alves enfatizou que, após o incidente, a igreja foi alvo de “perseguição política e religiosa”. Ela criticou a Polícia Federal por não ter emitido uma nota esclarecendo a inocência da igreja na época, o que, segundo a senadora, prejudicou a reputação da instituição e dela própria. A senadora relatou que vários templos da igreja foram alvo de atos de vandalismo, sendo apedrejados como consequência do ocorrido.
A senadora também mencionou que a imprensa deu destaque ao caso devido ao fato de que o pastor presidente da igreja, seu tio Josué Bengston, de 81 anos. Segundo Damares Alves, a aeronave em questão é utilizada para o transporte de pastores no estado do Pará.
Durante o discurso, a senadora expressou suas críticas aos jornalistas investigativos, alegando que não investigaram devidamente a situação. Ela ressaltou o impacto negativo que as notícias sobre o caso tiveram em sua imagem, especialmente por seu envolvimento no Movimento Nacional Brasil Sem Drogas e sua posição contra a legalização da maconha.
Damares Alves argumentou que a cobertura midiática, muitas vezes distorcida, prejudicou não apenas sua reputação, mas também a reputação da igreja. Ela enfatizou a importância da igreja na sociedade brasileira, com seus 73 anos de prestação de serviços, e lamentou a situação pela qual passaram em decorrência do episódio envolvendo a apreensão de drogas no avião da instituição.