Repórter São Paulo – SP – Brasil

Metrô de São Paulo adota operação remota na linha 15-prata: trens passarão a ser controlados totalmente à distância a partir de agosto.

A partir de agosto, o monotrilho da linha 15-prata do Metrô de São Paulo passará por uma grande mudança: os operadores humanos serão retirados e os trens serão operados de forma totalmente remota. Essa transição gradual já está em andamento e a companhia responsável pelo transporte público garante que o sistema possui certificação internacional para funcionar dessa maneira.

A operação remota dos trens acontecerá a partir de uma cabine localizada no pátio Oratório, na zona leste da cidade. Os operadores terão acesso às quatro câmeras de monitoramento presentes em cada vagão, bem como a informações técnicas e de circulação de todos os trens do sistema. A ideia é que a operação remota melhore a segurança do sistema como um todo e reduza as paradas fora das plataformas.

Mesmo com a automatização da operação, a empresa afirma que não haverá demissões. Atualmente, a linha conta com 100 operadores de trens e, com a mudança, esse número será reduzido para 70. Os demais 30 funcionários serão realocados para outras funções ou para as demais linhas operadas pela estatal.

Além disso, os funcionários da cabine remota assumirão o atendimento às demandas dos passageiros em tempo real, unificando a comunicação ao longo da linha. Também será papel desses profissionais realizar operações manuais em casos de emergência, como a retirada de equipamentos com defeito.

Inaugurada em 2014, a linha 15-prata do Metrô de São Paulo conecta a estação Vila Prudente a bairros da zona leste, como Sapopemba e São Mateus. O projeto completo prevê a extensão da linha até Cidade Tiradentes, além da interligação com a linha 10-turquesa da CPTM na estação Ipiranga. Com essas mudanças, a expectativa é que o transporte público ganhe em eficiência e segurança para os usuários.

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