A violência deixou hematomas e causou sangramento, resultando em um caso de lesão corporal que está sendo investigado pela Polícia Civil. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o caso segue em sigilo. O adolescente foi encaminhado para os cuidados do pai, que não reside com a mãe, e ambos foram orientados a buscar tratamento psicológico para o filho.
Pesquisas recentes realizadas pelo Datafolha mostram que os jovens são os que mais se envolvem em apostas esportivas online. Cerca de 40% dos usuários dessas plataformas no Brasil têm entre 16 e 24 anos, o que sugere uma preocupação crescente com relação à segurança financeira e à exposição a esses tipos de jogos.
Matheus Karounis, mestre em psicologia pela PUC-Rio, enfatiza a importância de abordar o tema da educação financeira e do consumo responsável de jogos de azar. O psicólogo destaca a necessidade de um esforço conjunto entre escolas, governo e responsáveis para combater a influência negativa dessas práticas na vida dos jovens.
No Brasil, a promoção de jogos de azar para crianças e adolescentes vai contra as leis de proteção à infância estabelecidas pelo Conanda e pelo Conar. Por isso, é fundamental buscar ajuda em casos de compulsão por jogos, seja por meio de grupos como Jogadores Anônimos do Brasil, do PRO-AMJO ou por serviços de saúde locais.
Diante desse cenário preocupante, a conscientização e ações preventivas se tornam cada vez mais urgentes para proteger a juventude e garantir um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento.