Jornalista Sérgio Cabral Santos falece aos 87 anos e deixa legado na cultura popular e no samba brasileiro

O jornalista Sérgio Cabral Santos, conhecido como Sérgio Cabral, faleceu no domingo aos 87 anos, em decorrência de complicações de um enfisema pulmonar, após meses internado na Clínica São Vicente, na zona sul do Rio de Janeiro. Pai do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, ele foi cremado no Cemitério Memorial do Carmo, na zona portuária da capital fluminense.

Sérgio Cabral era reconhecido como um dos intelectuais mais importantes do país, especialmente por sua contribuição na divulgação da cultura do samba, morro e subúrbio para as camadas mais abastadas. O cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz destacou a importância de Cabral ao mencionar sua ligação com o Túnel Rebouças e sua dedicação em valorizar personalidades da cultura popular.

O musicólogo Ricardo Cravo Albin ressaltou a relevância de Cabral na historiografia e na música popular brasileira, evidenciando sua elegância ao confirmar valores permanentes. Já o produtor cultural Pedro Paulo Malta enalteceu Cabral como um dos maiores contadores de histórias do samba e destacou seu legado literário, especialmente o livro “As Escolas de Samba do Rio de Janeiro”.

Nas redes sociais, escolas de samba como Império Serrano, Portela, Mocidade Independente de Padre Miguel e Estação Primeira de Mangueira prestaram homenagens a Cabral, destacando sua contribuição para o samba e para a cidade do Rio de Janeiro. Políticos como Jandira Feghali e Chico Alencar também lamentaram a perda do jornalista, destacando sua importância na divulgação da cultura carioca.

Sérgio Cabral deixa um legado marcante na história do jornalismo e da cultura popular, sendo lembrado por sua paixão pelo samba, carnaval, futebol e subúrbios do Rio de Janeiro. Sua contribuição à música e ao esporte da cidade é inegável, deixando uma obra popular e representativa do espírito carioca.

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