O governador Zema foi enfático em suas declarações, afirmando que em seu governo não tolera qualquer forma de violência ou conduta imprópria. Ele utilizou as redes sociais para comunicar a abertura de uma sindicância administrativa para apurar o suposto excesso cometido pelo procurador e possíveis violações dos normativos da carreira e do Estatuto do Servidor Público.
O incidente ocorreu no último dia 8 de junho, em um shopping na região central da capital mineira. Segundo relatos da funcionária agredida à Polícia Militar, Rabello teria batido na porta exigindo o refil de pipoca, reclamando que o mesmo não foi levado até ele na sala de cinema. Mesmo após explicar que aquele não era o procedimento, o procurador teria insistido, chamando-a de incompetente, cuspindo e tentando agredi-la por três vezes.
O gerente do estabelecimento chamou a polícia, mas Rabello já havia deixado o local. Sua identificação só foi possível através do CPF registrado na nota de compra da pipoca. Procurada, a Advocacia-Geral do Estado se pronunciou afirmando que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e garantiu o direito ao contraditório e à ampla defesa.
As atitudes de Bruno Resende Rabello geraram indignação e preocupação com relação ao comportamento de autoridades públicas. Fica evidente a importância de investigações transparentes e rigorosas para coibir abusos e garantir a integridade das instituições públicas. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos e medidas corretivas em relação a esse lamentável episódio de violência.
