As alterações na tecnologia foram necessárias após o surgimento de falhas e a soltura dos fios implantados no cérebro do primeiro paciente. Os problemas que impediram o paciente de mover o cursor do computador com a mente foram resolvidos, e a solução agora envolve a conexão dos fios em uma área mais profunda do cérebro.
Elon Musk afirmou que, se tudo correr conforme o planejado, o objetivo é implantar o chip em mais indivíduos até o final de 2024. Durante uma transmissão, Musk mencionou um dispositivo chamado Telepatia, que possibilitará que pacientes com lesões cerebrais controlem telefones e computadores apenas com o pensamento.
A Neuralink, criada por Elon Musk em 2016, tem como objetivo “libertar o potencial humano” através de uma cirurgia considerada invasiva, na qual o dispositivo é implantado dentro da cabeça. No início deste ano, o aparelho foi implantado pela primeira vez em um ser humano, Noland Arbaugh, um homem de 29 anos tetraplégico após um acidente. Apesar de uma falha inicial no equipamento, Elon Musk considerou os resultados obtidos pelo primeiro paciente como “ótimos”.
Musk destacou a importância de garantir o progresso entre cada paciente na próxima fase de implementação, ressaltando que a tecnologia pode dar “superpoderes” ao ser humano. Ele enfatizou que a comunicação em velocidade compatível com a inteligência artificial é crucial para a simbiose entre humanos e IA.
Para Musk, a tecnologia da Neuralink não se limita apenas a restaurar a funcionalidade do cérebro, mas também oferece a oportunidade para os participantes do projeto desfrutarem de capacidades que um “ser humano normal” não teria. O visionário empresário acredita no potencial transformador dos chips cerebrais e está determinado a continuar avançando nessa área para impulsionar a evolução da interação entre humanos e tecnologia.