A quantidade de aparelhos recuperados faz parte da Operação Mobile, criada pelo governo estadual para combater o roubo de celulares. A Secretaria da Segurança Pública informou que a devolução é concentrada nessa operação, mas não há dados disponíveis sobre outros telefones devolvidos fora desse contexto.
A gestão de Tarcísio de Freitas apontou os motivos que dificultam a devolução dos celulares, como a necessidade de identificação do Imei, que pode ser alterado de forma criminosa, e o desinteresse dos proprietários, seja pela distância do local do crime à residência atual ou por já terem recebido novos aparelhos da seguradora.
A Polícia Civil explicou que a apreensão de um celular envolve um trabalho investigativo até a identificação do dono e a devolução. Em casos em que o aparelho é utilizado para cometer crimes, ele fica apreendido por aproximadamente 90 dias como prova até a finalização do inquérito policial e deliberação judicial.
O estado do Piauí se destacou na recuperação de celulares roubados, chamando a atenção do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que determinou a incorporação das ações do estado nordestino no novo programa federal Celular Seguro. O Piauí desenvolveu um projeto que inclui blitzes, intimações em massa e operações contra lojas que receptam celulares roubados.
Em junho, 700 pessoas em São Paulo receberam seus aparelhos recuperados após anúncio em editais. A Secretaria de Segurança Pública do Piauí informou que, no primeiro semestre deste ano, foram registrados 7.300 celulares roubados ou furtados, dos quais 3.808 foram recuperados, um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior.
Representantes da gestão de Tarcísio de Freitas estiveram no Piauí para conhecer o programa e trocar experiências no combate aos roubos e furtos de celulares. A ação foi uma iniciativa de compartilhamento de informações para aperfeiçoar as práticas de segurança pública.