Repórter São Paulo – SP – Brasil

Autorizações Eletrônicas de Viagem crescem na região do ABC e superam documentos físicos em dois anos.

Autorizações Eletrônicas de Viagem (AEVs) têm sido cada vez mais utilizadas desde a sua criação em 2021. Na região, o número de documentos eletrônicos expedidos já superou os documentos físicos emitidos pelos cartórios. Essa modalidade tornou-se necessária para menores que viajam desacompanhados da família, como avós ou tios.

Um levantamento realizado pela seção de São Paulo do CNB (Colégio Notarial do Brasil) mostrou um aumento de 442% na emissão de AEVs digitais nos últimos dois anos no ABC. No primeiro semestre de 2022, foram emitidas 21 AEVs, já nos seis primeiros meses deste ano, o número subiu para 114 documentos digitais.

A autorização de viagem é essencial para menores de até 16 anos em viagens nacionais e até 18 anos em viagens internacionais. Para viajar sozinho ou com pessoas que não sejam parentes diretos, o menor precisa da autorização com a assinatura do pai e da mãe. Esse documento pode ser solicitado de forma física no cartório ou de forma online desde 2021, através de uma videconferência com o cartório.

Milton Fernando Lamanauskas, tabelião do 5º Cartório de Notas de Santo André, explica que a autorização de viagem é uma medida de proteção à criança e adolescente, garantindo a segurança e convivência familiar, além de prevenir o tráfico internacional de menores e desavenças familiares.

A modalidade eletrônica da autorização de viagem é de fácil acesso, sem necessidade de deslocamento até o cartório. O solicitante preenche os campos da declaração no site do E-notariado, agenda uma videoconferência no cartório e o documento é emitido eletronicamente, com um QRCode para validação. A AEV pode ter validade determinada ou indeterminada, com máximo de dois anos.

Durante as férias escolares, mais autorizações de viagem devem ser solicitadas, com maior exigência nas viagens internacionais. A recomendação é providenciar a autorização, pois ela é obrigatória para menores que viajam sozinhos ou sem a família, sendo prática e com custo acessível. Evitar possíveis dificuldades é um dos pontos destacados por Lamanauskas em relação à importância deste documento.

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